Alívio

Cão remador de Niterói que andou mais de 235km é achado

Vira-lata caramelo Dido estava em Queluz (SP)

Dido estava acompanhado de um homem andarilho
Dido estava acompanhado de um homem andarilho |  Foto: Reprodução / Instagram

O vira-lata caramelo Dido foi achado neste sábado (9), em Queluz (SP), após oito dias desaparecido. Ele percorreu mais de 235km entre Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e o município no leste de São Paulo.

Dido havia seguido um homem andarilho, que morava no bairro Boa Viagem, na Zona Sul de Niterói, e por quem o cachorro tem uma grande afeição. A informação foi confirmada pelo remador Léo Buda, responsável pelo resgate.

O cão remador, lenda de Boa Viagem, sumiu no último dia 1º e mobilizou moradores do entorno.

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Remadores de um clube de canoagem polinésia estavam incansáveis na busca do mascote. Segundo eles, Dido é um cachorro muito sociável, e vive há três anos entre a Praia de Boa Viagem e a Rua Antônio Parreiras.

"A gente conseguiu notícias porque ele [o andarilho] ligou para a irmã, que mora por aqui [em Boa Viagem]. E a gente pediu pra que quando ele ligasse, ela avisasse que era pra ele esperar onde estivesse, que iríamos buscar", explica a estudante de administração, Fernanda Cyriaco.

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Saudável

Dido foi resgatado saudável e já está abrigado na casa do Léo Buda.

"O Dido está aqui com a gente. Vai precisar de um tempo curto para voltar a andar por aí. Precisa descansar, tomar um banhão, matar a saudade dos irmãos, das famílias da Antônio Parreiras, ficar fortinho", contou Léo, em uma rede social.

Ainda no bairro Boa Viagem, em Niterói, ele tem uma casinha na rua, onde costuma ficar e receber os cuidados dos moradores da região.

Emoção

A moradora do bairro, Fernanda Cyriaco, disse que chorou ao saber do paradeiro do caramelinho Dido. Ela é uma das moderadoras do Instagram do cãozinho.

"Eu chorei muito. Sofri um acidente de moto em 2022 e bati a cabeça, perdi a memória durante um mês e meio. No hospital, a única coisa que vinha na minha cabeça e que eu falava era que tinha que alimentar o Dido", lembra emocionada.

Dido chegou a ser adotado, mas fugiu e voltou para a orla da Boa Viagem. O caramelinho usa duas coleiras, uma preta com seu nome escrito, e uma branca.

“Eu coloco ele dentro de casa, quando está chovendo, frio, mas ele não gosta, fica no portão pedindo para sair. Então, a maneira que encontramos de cuidar dele, é deixando ele solto”, alegou a estudante de administração.

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